3 formas de tratar a queda de cabelo
Encontrar um pouco de cabelo no pente, no banheiro ou em outros locais da casa é comum. De acordo com especialistas, pelo menos 120 fios de cabelo caem todos os dias. Porém, quando a queda atinge uma quantidade exacerbada e fora do normal pelos ambientes que frequenta, está na hora de procurar um especialista. De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC), o transtorno atinge cerca de 25% da população brasileira, entre 35 e 40 anos. Além disso, estima-se que 50% da população com mais de 40 anos sofra com o problema.
A especialista em tricologia e transplante capilar, Luiza Ottoni, esclarece que existem diversas formas de tratamento para a queda ou rarefação capilar. Tudo depende da causa e de cada tipo de pessoa. Por isso, o mais importante é procurar um especialista habilitado para avaliação. “Sempre informo aos pacientes que não existe um único diagnóstico ou tratamento. O mais importante é, inicialmente, saber corretamente o porquê da queda capilar”.
Entre as causas mais comuns, está a calvície masculina e feminina. Mas, o problema também pode ocorrer por diversos outros fatores. Para cada um existe um tratamento mais adequado. Por isso, a médica citou as principais formas de terapia:
> Microagulhamento: realizado com um rolo de microagulhas no couro cabeludo, o tratamento age estimulando fatores de crescimento capilar. Este método deve ser feito apenas por um profissional capacitado devido a algumas complicações que podem surgir caso seja feito de maneira incorreta.
> Mesoterapia: Este tratamento consiste na aplicação de medicamentos com uma seringa diretamente no couro cabeludo. É essencial a avaliação prévia com um especialista para saber se existe alguma contraindicação devido aos medicamentos utilizados e seus efeitos colaterais.
> MMP®: Este método realiza ao mesmo tempo o tratamento de microagulhamento e injeta microdoses de medicamentos em quase todo o couro cabeludo de forma homogênea e na profundidade correta. Apenas dermatologistas podem realizar o procedimento. Além de ser considerado extremamente eficaz, também é menos indolor que os anteriores.
Contraindicações e cuidados
Qualquer tratamento ou medicação possuem alguma reação ou efeito colateral e tudo depende do organismo de cada indivíduo. Por esse motivo, Ottoni ressalta a importância de buscar um especialista e ficar atento as contraindicações de cada caso. “Geralmente, os tratamentos necessitam de ao menos três sessões para melhorar o quadro de rarefação capilar. A duração total depende de cada caso e doença. Na calvície, por exemplo, o tratamento deve ser contínuo já que não existe cura para o problema. Os pacientes que tem persistência no tratamento, e mesmo os que pós-transplante capilar mantêm o tratamento, conseguem melhorar e depois estabilizar o quadro de queda capilar”, garantiu a Tricologista.
Fonte: Luiza Ottoni, médica dermatologista, especialista em tricologia e transplante capilar (www.tricologiabh.com.br).
